terça-feira, 22 de julho de 2014

Os países da primeira Guerra Mundial se enfrentaram no Brasil cem anos depois

imagem: portal uol
No último dia 28 de junho foi "comemorado" os cem anos da primeira grande guerra mundial, eclodida no mundo velho. Os motivos e suas consequências todos nós sabemos, porém, as razões pelas quais motivaram os embates ainda perduram na mente daqueles que sofreram as atrocidades e os horrores.
 Passaram-se dez décadas iniciados pelos desentendimentos em que a Alemanha e Itália não se conformaram em ter que ficar com terras de baixo valor quando da partilha dos territórios da África e da Ásia com a Inglaterra e a França.
Os germânicos e os ingleses ficaram com a maior parte dos territórios e isso serviu de combustão para que as duas primeiras nações se revoltassem, iniciando assim os primeiros disparos de arma.
O pressuposto serviu também para que outras nações europeias acirrassem a concorrência político-econômica, disputando cada vez mais o mercado de consumidores, bélico e de matéria-prima. O clima tenso promoveu grandes investimentos na fabricação de armamentos e a preparação de militares que temiam conflitos a qualquer tempo.
As consequências...
Os mesmos países que anos atrás se envolveram nessas disputas e em tantas outras voltaram a se enfrentar novamente, mas desta vez não foi no velho continente e sim na América. O Brasil foi o palco desses embates acirrados.
Centenas de milhares de pessoas puderam assistir de perto, seja pessoalmente ou pela televisão, as quatro nações citadas, representadas por equipes masculinas de futebol organizada pela FIFA.
A grandeza do espetáculo foi de tamanha eclosão. Gigantes revestidos de cordialidade e respeito mútuo - para não dizer caráter, envolveram a todos, em especial seus compatriotas que de um lado das arquibancadas alguns sorriram e do outro se entristeceram.
Na semana seguinte ao dia do centenário a Alemanha erigiu as mãos para o alto, vibrando a vitória contra a toda poderosa França que, desolada, derrubava seus joelhos ao gramado; o mesmo se dava pela temida Inglaterra que soltava bravos de glória ao testemunhar a equipe italiana que estava lançada ao chão.
A guerra gerou e gera muitas dores e marcas na humanidade que nunca vão ser curadas ou apagadas. A incessante busca do homem pelo domínio e pelo poder vem desde os primórdios, e até hoje assistimos insultos, ofensas e agressões entre países que insistem em se colocar na posição de dominante/dominado.
Os esforços que a Organização das Nações Unidas vêm fazendo para que o cessar fogo seja definitivamente aclamado nos países da chamada África-Eurásia é relevante e é preciso que a população mundial se envolva nesta questão para que construamos um novo mundo, um mundo do bem e de paz.
Muitas ações estão sendo promovidas para que a paz mundial prevaleça e alcance seus objetivos, as quais estão elencadas na declaração universal dos direitos humanos. E que a paz no coração seja o paraíso dos homens, como bem disse o filósofo grego Platão.
Que possamos um dia presenciar o embate entre Arabia Saudita e Israel, entre Síria e os Estados Unidos. Mas no esporte. Que seja muitos brados e vitórias para ambos os times e que vença e prevaleça a união entre os povos e nações e que a bandeira da paz se hasteada e agitada freneticamente.