E esta semana também ouviu as declarações (para não dizer reclamações) do governador do estado do Acre, Tião Viana (PT/AC), sobre a negativa do governo paulista de também recepcionar esses haitianos oriundos da cidade de Brasiléia, pequena cidade localizada a 300 quilômetros de da capital Rio Branco. As trocas de acusações entre os dois governos renderam comentários nas colunas da grande mídia, e geraram desconforto entre setores do Ministérios da Justiça e das Relações Exteriores, da Secretaria de Direitos Humanos e de entidades ligadas à Igreja e sociedade civil.
Tio Viana disse que devido a posição geográfica, seu estado é porta de entrada dos haitianos para o Brasil e que recebe inúmeros desses imigrantes todos os meses. Para melhor recepcioná-los o governo chegou a construir um galpão de quase 5000 m² que serve de abrigo.
Nos últimos meses houve uma chegada descontrolada desses imigrantes, levando o governador a declarar estado de "emergência social", tendo em vista que o estado não possui mais estrutura e orçamento para recepcionar esses refugiados. Ele ainda atribuiu insensatez e omissão no assunto por parte do Governo Federal e do Ministério das Relações Exteriores, os quais deveriam manter diálogos com o Equador e Peru sobre a questão. É por esses países onde começam o percurso e que deveriam ser exigidos vistos de entrada, minimizando os transtornos diplomáticos em quase 90%.
Nos últimos meses houve uma chegada descontrolada desses imigrantes, levando o governador a declarar estado de "emergência social", tendo em vista que o estado não possui mais estrutura e orçamento para recepcionar esses refugiados. Ele ainda atribuiu insensatez e omissão no assunto por parte do Governo Federal e do Ministério das Relações Exteriores, os quais deveriam manter diálogos com o Equador e Peru sobre a questão. É por esses países onde começam o percurso e que deveriam ser exigidos vistos de entrada, minimizando os transtornos diplomáticos em quase 90%.
Segundo a revista "Veja" o posto da Polícia Federal localizado na cidade Epitaciolândia - vizinha à Brasileia, registrou só no ano de 2012 a entrada de mais de 10.000 haitianos, ou 74% do total desses estrangeiros que cruzaram nossas fronteiras.
Ainda de acordo com o semanário, mais da metade do destino desses haitianos são a região sudeste, que carece de mão-de-obra que o brasileiro não quer mais ocupar como os setores de limpeza, de frigorífico e de construção civil.
O governo paulista criticou as ações de Tião Viana que vem pagando passagens de ônibus, só de ida, para os refugiados, com destino à São Paulo, sem avisar ou sequer trabalhar em ações conjuntas para solucionar a questão.
Por sua vez, Tião Viana alega que seu estado sempre foi acolhedor e porta de entrada de haitianos, mas não tem como segurá-los lá, nem tampouco ofertar empregos. Lembrou em tom irônico que o país é uma republica, e como tal não pode impedir o ir e vir de qualquer pessoa e que a concentração de emprego e da riqueza do país está na região sudeste. Aproveitou para dizer que o governo paulista - chamado por ele de "elite paulista" vem tratando o assunto de maneira desrespeitosa aos direitos humanos, que há presença xenofóbica na questão e que há preconceito racial com "apenas" 400 haitianos. Ele afirmou que se fossem imigrantes brancos europeus, haveria tapetes vermelhos e espetáculos midiáticos na recepção.
A concentração deles está na região central da capital, sobretudo no bairro do Glicério. A Paróquia Nossa Senhora da Paz - conhecida por oferecer abrigo, alimentação e assistência humanitária à peregrinos, vem recebendo diariamente dezenas de haitianos que não tem para onde ir e se abastecem de apenas uma refeição diária. A entidade religiosa é ligada à Pastoral do Imigrante (CNBB).
É preciso que ações humanitárias deem lugar aos caprichos de oposições políticas. O Brasil é conhecido mundialmente por ser um país acolhedor, pacífico e com uma mistura de culturas capaz de superar quaisquer dificuldades que possam surgir.
O caso do êxodo dos haitianos merece ser tratado como uma questão humanitária, sendo desnecessário saber para onde irão e como eles chegaram em nosso país. Isso é desembaraço diplomático e deve ser tratado como segunda parte.
A vida humana merece ser respeitada e tem que ser prioritária em todos os aspectos. E todos nós temos este compromisso.
O governo paulista criticou as ações de Tião Viana que vem pagando passagens de ônibus, só de ida, para os refugiados, com destino à São Paulo, sem avisar ou sequer trabalhar em ações conjuntas para solucionar a questão.
Por sua vez, Tião Viana alega que seu estado sempre foi acolhedor e porta de entrada de haitianos, mas não tem como segurá-los lá, nem tampouco ofertar empregos. Lembrou em tom irônico que o país é uma republica, e como tal não pode impedir o ir e vir de qualquer pessoa e que a concentração de emprego e da riqueza do país está na região sudeste. Aproveitou para dizer que o governo paulista - chamado por ele de "elite paulista" vem tratando o assunto de maneira desrespeitosa aos direitos humanos, que há presença xenofóbica na questão e que há preconceito racial com "apenas" 400 haitianos. Ele afirmou que se fossem imigrantes brancos europeus, haveria tapetes vermelhos e espetáculos midiáticos na recepção.
A concentração deles está na região central da capital, sobretudo no bairro do Glicério. A Paróquia Nossa Senhora da Paz - conhecida por oferecer abrigo, alimentação e assistência humanitária à peregrinos, vem recebendo diariamente dezenas de haitianos que não tem para onde ir e se abastecem de apenas uma refeição diária. A entidade religiosa é ligada à Pastoral do Imigrante (CNBB).
É preciso que ações humanitárias deem lugar aos caprichos de oposições políticas. O Brasil é conhecido mundialmente por ser um país acolhedor, pacífico e com uma mistura de culturas capaz de superar quaisquer dificuldades que possam surgir.
O caso do êxodo dos haitianos merece ser tratado como uma questão humanitária, sendo desnecessário saber para onde irão e como eles chegaram em nosso país. Isso é desembaraço diplomático e deve ser tratado como segunda parte.
A vida humana merece ser respeitada e tem que ser prioritária em todos os aspectos. E todos nós temos este compromisso.